Caros amigos e amantes do
mundo do bar, hoje trago – vos de volta a denominada, “Minha viagem, momentos
marcantes…” uma nova partilha de saberes e acontecimentos…
O Cocktails & Mistura
Fina continua atento ao admirável momento que se vive em Portugal no que se
refere à busca por parte dos profissionais de bar de momentos que possibilitam
a sua valorização pessoal, cultural e profissional, como, cursos, workshops,
viagens a outros pontos do país e pelo mundo, à procura de mais conhecimento e
competências.
O nosso / vosso Blog continua
a dar evidência aos profissionais de bar, que, pelas suas capacidades pessoais
e profissionais contribuem para dignificar a profissão de Bartender.
O
Cocktails & Mistura Fina teve o privilégio de
assistir ao excelente desempenho dos representantes portugueses na Final do Putting Pen To Shaker, em Londres.
Os mesmos demonstraram mais uma vez que
os profissionais de bar nos mais variados momentos, quer na sua actividade
profissional, quer na participação nos mais variados tipos de concursos /
festivais de “cocktails”, primam pela excelência e marcam a diferença.
O
eleito do Cocktails & Mistura Fina na “Minha viagem, momentos marcantes…a
Londres… à Final do Putting Pen To Shaker” volta a ser Carlos Santiago,
Bartender, no Pub Bonaparte, na Foz do Douro, Porto.
Carlos Santiago desejaria de agradecer a
disponibilidade em partilhares momentos da tua vida pessoal e profissional com
os amantes do Bartending e seguidores do Cocktails & Mistura Fina e desejar
as maiores felicidades pessoais e profissionais.
Dizer
também que foi um prazer enorme partilhar alguns momentos em terras de sua
Majestade, Londres, enormes profissionais e grandes amigos!!!
Francisco
é uma honra para fazer parte mais uma vez do Cocktails & Mistura Fina e
assim contribuir para a divulgação de mais uma “Minha viagem, momentos
marcantes…
A chegada a Londres no dia
3/11 foi marcada pela ansiedade do que se iria passar no dia seguinte, a final
do Putting Pen To Shaker no mítico Playboy Club.
Cheguei a Londres com um
itinerário de visita bem estruturado e logo na primeira noite tive a
oportunidade de conhecer o 3º melhor bar do mundo, o Nightjar.
Para esta experiência, no
horário combinado, a comitiva portuguesa
Carlos Santiago, João Severino, Honório Oliveira e Francisco Guerreiro,
fomos descobrir o famoso local e, após as fotos da praxe na entrada, entramos
para conhecer o mítico local.
Na mesa que estava reservada
para todos os concorrentes esperava-nos o Lee
Walker que, como bom anfitrião, nos acolheu.
Atrás do balcão estava o grande Marian Beke, que seria nosso júri no dia seguinte, e o
espetáculo começa. A cada pedido um espetáculo atrás do balcão. Ver in loco a
técnica, precisão e qualidade do Marian Beke foi um momento inspirador e que
nos faz ter cada vez mais vontade de crescer e melhorar.
Após alguns cocktails, todos
excelentes, chegou a hora de sair e preparar o dia seguinte.
O dia 4 de Novembro começou
ensolarado e a comitiva portuguesa seguiu com a comitiva espanhola para o
Playboy Club.
Chegado ao local onde iria
decorrer a final do Putting Pen to Shaker, começou a magia. O Bar é um sonho
para qualquer bartender e a garrafeira é do outro mundo, a vitrine de entrada é
um tesouro com garrafas raríssimas, como é o caso das Remy Martin Luís XIII,
que neste caso eram as primeiras edições, quando ainda se chamavam Grande
Champagne, ou então a Reserv Napoleon de 1938, a garrafa mais antiga no bar, de
valor não revelado.
Após o período de
preparação, começou a competição. Os concorrentes tinham pela frente o júri,
que era constituído por Ellie Baker,
Marian Beke, Mark Ludmon e David Hamilton, e 6 minutos para apresentar a
bebida e relatar a história por detrás do mesmo.
O primeiro representante
português foi o João Severino, tendo sido o 2º concorrente a entrar em acção,
eu fui o 5º concorrente e a finalizar o concurso foi a vez do Honório Oliveira.
A minha prestação fica
marcada pela inesperada necessidade de alterar o plano de apresentação do meu
cocktail, uma vez que em vez dos 3 membros de júri que pensava foram 4, o que
fez com que tivesse que repensar a minha estratégia e elaborar 5 Cocktails,
pois o meu objectivo passava por proporcionar a cada júri a possibilidade de
degustarem o seu próprio cocktail. Avaliando a minha prestação penso que foi
muito positiva e fui o único a elaborar um cocktail para cada membro do júri, o
que me deu um grande orgulho e satisfação pessoal.
No final o prémio foi para a
inglesa Chelsie Bailey.
Esta competição foi muito
importante pela aprendizagem e contacto com outros profissionais, promovendo o
nosso crescimento pessoal e profissional. Aumentou a minha vontade de voltar a
participar na próxima edição e, quem sabe, para o ano o prémio não vem para
Portugal.
Os restantes dias que passei
na capital inglesa, foram de um verdadeiro turista que pretendia conhecer o
máximo da cultura e emblemas londrinos.
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